30 May

Debate on the strike in the networks presents a new fall

Discussões se dividem entre tom político e foco nos efeitos da paralisação no cotidiano dos brasileiros

Por Amaro, Cleiton, Wesley

Updated 2 de July, 2018 at 4:38 pm

Não é só nas ruas que o movimento dos caminhoneiros vai sendo, ao que tudo indica, desmobilizado aos poucos. No Twitter, as menções relacionadas à greve apresentam tendência de queda nos últimos 2 dias, sobretudo ontem (28/05). Até 18h de terça (29), foram registradas cerca de 488 mil menções sobre o tema, contra 717 mil no mesmo período de tempo na segunda-feira. O pico havia sido na sexta-feira (25), com quase 2 milhões de menções.

Por outro lado, as críticas ao governo e ao presidente Temer representam uma parcela cada vez maior desse debate. Ontem a hashtag #naotemacordocomcorrupto foi a mais mencionada, respondendo por cerca de 10% da discussão. Desde a noite de domingo, Temer já foi associado à greve 185,3 mil vezes no Twitter; e a hashtag #ForaTemer foi usada 43 mil vezes, principalmente em conjunto com a hashtag #Brasilnarua.

As discussões, agora, adquirem contornos de maior engajamento político. O preço da gasolina (e o impacto do acordo do governo federal com os caminhoneiros) persiste como fator de maior volume de menções, em conjunto com a forte mobilização crítica ao governo federal e à classe política como um todo.

No entanto, também estão mais fortes os debates sobre os efeitos da paralisação no cotidiano dos brasileiros: o abastecimento de combustível e o problema dos transportes; a provisão de itens a hospitais; a falta de alimentos, sobretudo legumes e verduras; e a interrupção de universidades e escolas.